(Atualizado em outubro de 2024)
Uma das grandes preocupações ao programar uma viagem, é resolver a situação do bichinho da família.
Para os que não têm, a solução é muito simples! E as sugestões são as mais descabidas: ”ah, deixa comida e água” ou “paga alguém para ir lá colocar comida e água”.
Contudo, para nós que consideramos o pet um membro da família, esse momento é de crise existencial!
- O que fazer?
- Com quem vou deixar?
- Devo levar?
- Vou precisar desistir da viagem?
Acostumada a viajar muito e mãe de uma Chihuahua que amo de paixão, resolvi contar um pouco do que já passei nesses quase quatro anos da existência da Tequila no nosso clã.
Vou começar pela pior experiência de todas. E assim evitar que você passe pelo mesmo, pois não desejo a ninguém o drama que nós vivemos.
Preparativos para viajar para a Europa com o pet morando na Holanda
Tequila nasceu em março de 2011. Quando ela chegou, já veio com o passaporte e o chip de identificação. Ambos, itens obrigatórios na Holanda.
Eu sabia que em julho eu iria para o Brasil. Então, tratei de tomar TODAS as providências para que nada desse errado. Ou, assim eu pensava!
Na época, entrei em contato com o Consulado Brasileiro em Roterdã e liguei para o NVWA, órgão holandês que trata da importação e exportação de animais. Tudo parecia estar correto.
Comecei, então, os procedimentos para a viagem, ainda na Holanda.
- Apliquei a vacina antirrábica 30 dias antes do embarque.
- Providenciei o atestado de saúde expedido por um veterinário 10 dias antes da viagem.
- Peguei a autorização de viagem expedida pelo órgão competente na Holanda.
- Fiz a reserva na companhia aérea para poder levá-la comigo na cabine.
- Fiz um double check ligando para o consulado etc.
Ufa… Tudo certo?
Contando assim, item por item, parece complicado, mas foi só trabalhoso. Logicamente que incluiu alguns gastos, também!
Beleza: deu tudo certo! Embarcamos, chegamos bem ao Brasil e passamos pela vigilância sanitária sem problemas.
Passamos mais de um mês curtindo as férias no Rio de Janeiro , achando tudo muito lindo e maravilhoso!
Barrados na volta para a Holanda
O pesadelo começou na volta! Tudo porque não fui informada por nenhum órgão competente que para viajar para a Europa com o pet é preciso providenciar também, além de todos os outros documentos, um atestado específico chamado “Sorologia da Raiva”.
Naturalmente que eu não tinha. Afinal, ela tinha nascido na Holanda, onde a doença é erradicada – e portanto não havia, teoricamente, necessidade de fazer o exame.
Inclusive, eu havia feito esta pergunta específica para a agente do órgão holandês, que me garantiu que por tratar-se de férias, o exame não era necessário.
Pois bem: poucos dias antes do retorno para casa, fiz todos os procedimentos que considerava adequados e dirigi-me ao Aeroporto do Galeão (RJ) a fim de pegar a autorização para viajar.
Lá, fui informada de que não poderia embarcar com a minha cachorrinha. Fiquei devastada, chorei, implorei, usei de todos os argumentos e a resposta foi enfática: não seria possível. Saí dali procurando desesperadamente por um plano B.
Assim aprendi, na raça e com muito sofrimento, como proceder e agora compartilho com você o passo a passo para que você nunca viva essa experiência dolorosa.
Inclusive, deixo aqui a sugestão de leitura de outro post do blog, onde falo especificamente sobre como viajar com o pet pela Europa e para o Brasil.
Passo a passo para viajar para a Europa com o pet sem passar por perrengues
Realizar os procedimentos para viajar com o pet, independentemente do destino, não é algo complicado quando você tem a informação correta e completa. Essas duas coisas são fundamentais para evitar qualquer tipo de contratempo.
Hoje em dia, existem empresas especializadas em organizar todos os procedimentos, mas se você quiser fazer por conta própria, basta seguir o passo a passo dos sites oficiais.
Tudo é apenas uma questão de organização e gastos.
Providencie o chip do seu pet
Mesmo que você não pretenda viajar para a Europa, providencie o chip do seu pet. Ele é muito útil na identificação em caso de perda.
Isso porque todas as informações – suas e do bichano – ficam armazenadas em um banco de dados e garantem a legitimidade, tanto do tutor quanto do animal.
Não é preciso ter pedigree para implantar o chip. O procedimento é rápido e, praticamente, indolor.
Providencie o passaporte
O Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos é um documento oficial, emitido exclusivamente nas Unidades do Vigiagro, e sua emissão é gratuita.
O passaporte do pet não só é o documento obrigatório no caso de uma viagem internacional, como é uma espécie de livrinho com todas as informações de consultas, vacinas, testes imunológicos etc.
Esse documento é muito parecido com uma caderneta de vacinação, só que muito mais completo.
Para providenciá-lo, um dos requisitos é que seu pet possua o chip de identificação. Opa, olha aí as informações se complementando!
Mantenha as vacinas em dia
É importante manter todas as vacinas em dia, mas no caso da vacina antirrábica, então, nem se fala! É absolutamente obrigatório que a vacina antirrábica esteja em dia.
Se você atrasar um dia sequer a data de reforço, o atestado de Sorologia da Raiva perde a validade. Falarei desse exame com mais detalhes mais pra frente.
Assim que você tiver em mãos esse precioso atestado, leve-o ao seu veterinário, para que ele possa fazer as anotações necessárias no passaporte do seu animal.
Informe-se nos sites oficiais
Informação é tudo para viajar com o pet para a Europa! As leis e procedimentos diferem de país para país e podem mudar com as políticas vigentes.
Ironicamente, quando voltei com minha cachorrinha para a Holanda e apresentei a Sorologia da Raiva, que me custou tanto dinheiro quanto lágrimas, fui informada de que ela não era necessária.
Fiquei atônita e furiosa! E, de fato, pesquisando, descobri que não era uma exigência holandesa, mas da União Europeia. Daí a pessoa do órgão local não saber me informar.
De qualquer forma, isso não mudou em nada o fato de que para o embarque no Brasil, a regra se mantinha a mesma: a necessidade da Sorologia da Raiva em virtude de um embarque para um país da União Europeia.
Percebe a complexidade do assunto? Regras conflitantes sempre deixam margem para situações como essa. Na dúvida, é melhor ter documento de mais, do que de menos!
Vale a pena passar por todos os trâmites
De maneira alguma eu quero colocar empecilhos e tentar convencer você a viajar para Europa sem seu pet. Pelo contrário, quero ajudar a evitar um aborrecimento desnecessário, já que ficar sem o pet também é muito ruim. E viajar com seu amigo fiel pode ser muito divertido!
Final da história: voltei para a Holanda com meu coração partido e sem a minha cachorrinha.
Felizmente, tenho amigos fiéis no Rio e um casal – que também tem dois labradores – hospedou a Tequila durante três meses.
Foi uma espera angustiante até que eu pudesse retornar ao Brasil e “resgatá-la”.
Passei por um período muito triste, mas depois desse episódio, a minha fofa Tequila já foi várias vezes para o Brasil e nunca mais tivemos problemas. Happy end!
Dicas práticas para viajar para a Europa com o pet
Viajar com o pet exige algumas providências, seja um destino na Europa ou em qualquer outro lugar do mundo.
Ainda que a sua viagem seja para outro município ou estado do Brasil, se você estiver usando transporte público, vai precisar da documentação em ordem e uma caixa de acondicionamento adequada ao tamanho e o tipo de transporte do seu animal de estimação.
Além disso, seja qual for a via escolhida (aérea ou terrestre), invariavelmente, ele terá que passar por um veterinário, para atestar que ele está em perfeitas condições de saúde para viajar.
Alguns procedimentos são essenciais para viajar com o seu pet para a Europa. Entre eles:
- providenciar o passaporte do seu animal de estimação
- obter a Sorologia da Raiva
- emitir o Certificado Veterinário Internacional (CVI)
Finalmente, não deixe a preparação dos documentos para a última hora, pois qualquer contratempo pode arruinar os seus planos de viagem.
Como obter a Sorologia da Raiva?
A Sorologia da Raiva é fundamental para viajar com pet do Brasil com destino à Europa. Sem isso, não tem conversa. O bichinho não embarca!
É, também, o documento que tem o custo mais alto e a espera mais longa. Se você pretende viajar com seu cão ou gato, deve providenciá-lo (com no mínimo) com três meses de antecedência da data do embarque.
Para saber mais sobre a Sorologia da Raiva, o ideal é sempre consultar um site oficial e atualizado.
Alguns laboratórios estão credenciados e podem coletar o material para o exame (no caso, o sangue), mas o atestado só pode ser expedido pelo Instituto Pasteur, em São Paulo.
O resultado do exame demora em média 30 dias para ser expedido e mesmo confirmando que seu animal está inoculado, ele só poderá deixar o país após 90 dias da data de coleta do sangue.
Lembre-se que consultar o site da instituição é fundamental, pois o procedimento pode mudar sem aviso prévio.
Além disso, é sempre bom checar também as regras do país para o qual você vai viajar, pois elas podem não ser aplicadas igualmente em países que não pertençam à União Europeia.
Ou, ainda, haver diferenças entre os próprios países da União Europeia, já que cada país possui sua soberania nacional.
Onde tirar o passaporte para seu cão ou gato?
O Vigiagro (Vigilância Agropecuária Internacional) é o órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento responsável pela emissão do passaporte para animais de estimação.
Para obter este documento, você deve procurar a unidade mais próxima de onde você está para fazer a solicitação do CVI.
Convém consultar o site do Vigiagro para ter a informação mais atualizada possível e, também, ligar para saber qual a unidade mais próxima de você, já que as unidades de atendimento só são encontradas em grandes centros urbanos.
O que é e como obter o CVI?
O Certificado Veterinário Internacional, é a autorização de viagem que você precisa apresentar à companhia aérea no momento do embarque, juntamente com o passaporte.
Ele é expedido pelo Vigiagro, e tem validade de 3 dias.
Para obter o CVI, além do passaporte e da sorologia da raiva, você deve apresentar o atestado de saúde no modelo oficial preenchido, assinado e carimbado por um veterinário.
Em posse desses documentos, você deve se dirigir à unidade do Vigiagro mais próxima.
As unidades do Vigiagro costumam ficar localizadas nos aeroportos ou portos das principais cidades do país.
Eu normalmente, levo minha cachorrinha à consulta na véspera de ir ao Vigiagro, para que o atestado esteja o mais recente possível.
Uma dica fundamental é sempre consultar se as exigências para obter o certificado mudaram. Ainda que você já tenha feito o procedimento várias vezes.
Nesses anos todos em que viajei com a minha Tequilinha, já houve algumas alterações, principalmente no modelo do certificado. Convém sempre consultar o órgão oficial para as informações mais atualizadas.
Como organizar uma viagem aérea com o pet?
Se viajar com o pet já requer uma série de cuidados, por via aérea a cautela tem que ser ainda maior. As companhias possuem regras bem rígidas e não há margem para argumentação.
Além disso, cada companhia aérea possui suas próprias regras com relação ao número máximo de animais viajando em um mesmo voo, ao peso máximo permitido do animal transportado em cabine, as dimensões da bolsa de acondicionamento do animal etc.
De modo que a primeira coisa que você precisa fazer ao planejar a sua viagem com o pet (antes mesmo de comprar a sua passagem) é verificar as políticas da companhia com relação ao transporte de animais de estimação.
Voos diretos e com conexões
Sempre que possível, evite voos com escalas e conexões quando for viajar para a Europa com o seu pet.
Primeiro, porque você vai estressar menos o seu pet. Menos tempo de deslocamento, menos trâmites, menos subidas e descidas.
Segundo, porque você não vai correr o risco de o seu animalzinho de estimação ter que viajar no bagageiro da aeronave. Isso pode acontecer em um segundo trecho, o que adiciona um baita nervosismo, para dizer o mínimo.
E, por último, você vai economizar, pois normalmente o valor do transporte é pago por animal e por trecho.
Solicitação de viagem com animal de estimação
Viajar com o pet é um serviço que você paga à parte e que tem que ser solicitado com antecedência.
Além disso, não é um serviço garantido, como é a compra de uma mala extra ou a escolha de um assento (caso ele esteja disponível).
Há um número máximo de animais por voo, que é ainda mais restrito se você for levar seu pet na cabine. Uma vez que essa quantidade seja atingida, a companhia não aceita mais nenhum.
Não é possível adquirir esse serviço junto com a compra da passagem. Você tem que ligar para a companhia aérea e reservar.
Então, não deixe essa providência para a última hora para não correr o risco de não poder levar consigo seu animalzinho de estimação.
Sempre haverá uma chance de viajar com o pet
Entre idas e vindas, já se passaram seis anos. Minha Tequilinha ficou tão acostumada a viajar que não pode ver a bolsa maleável que eu uso nas aeronaves que fica doida pra entrar.
Não desgruda da bolsa por um segundo! Ela observa o movimento, o vai-e-vem de fazer as malas…e fica toda ansiosa!
Quando eu abro o zíper da bolsa, ela pula pra dentro e não sai mais. E o medo de ficar pra trás???
Ela não tem medo dos voos, não passa mal, não late e não reclama. Para ela, estar junto já basta.
Pelos próximos três anos, ela vai ficar quietinha no Brasil, pois voltamos para casa. Mas no futuro, quem sabe para onde ela vai voar???
Planeje sua viagem com o Turista FullTime
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Além disso, a agência também conta com o serviço de consultoria para a preparação da documentação necessária para você viajar para a Europa com o seu pet sem dores de cabeça!
Venha conversar comigo e viva uma experiência inesquecível em suas férias na Europa!
Oi Regina, tudo bom?
fico muito feliz que deu tudo certo com sua cachorrinha.
eu moro em Portugal e vou passar 3 meses no Brasil.
Meu cachorro já tem chip, passaporte, é vacinado contra raiva e vai fazer a sorologia em 3 dias (estávamos aguardando o corpo ter anticorpos)
Eu li em algum lugar que depois de uma longa estadia, pra voltar para europa eu teria que fazer alguma coisa mas eu perdi o site, vc saberia me informar?
agradeceria muitoo
Oi, Nathalia! Tudo bem? Antes de mais nada, obrigada pela leitura e peço desculpas pela demora em responder (por algum filtro desconhecido, seu comentário foi identificado como spam e direcionado para os itens excluídos).
Mas, vamos lá, não sei exatamente o site que você leu. Então, para não correr o risco de lhe passar informação incompleta, vou me ater ao que eu sei. Independentemente da duração da sua estadia aqui no Brasil, para retornar à Europa, você precisará ter todos esses documentos que já possui e precisará passar novamente com seu cachorro por um veterinário aqui no Brasil para pegar um atestado de que ele está apto a viajar.
Em posse desse atestado mais todos os outros documentos (sorologia, passaporte, comprovante da vacina contra raiva), você deve se dirigir a um posto da Vigiagro e solicitar o CVI para retornar à Europa.
Espero ter contribuído, de alguma forma, para tornar seus preparativos mais tranquilos.
Grande abraço,
Regina
Olá Regina, eu tenho dois gatos persas. Estou de mudança para a França daqui há 7 meses. Iremos eu e uma amiga me ajudando a levar os bebes, saindo de Salvador e chegando em Paris, com escala em Lisboa.
Você sabe como é o procedimento, é na escala ou no destino final? Meu medo é demorar em Lisboa e perder o vôo para Paris.
Será a primeira viagem em avião deles.
Olá, Felipe! Tudo bem? Antes de mais nada, muito obrigada pela leitura e pela participação aqui no post. Se é somente uma escala, você não precisará fazer alfândega em Lisboa (a menos que você saia da área internacional e passe para a área de embarque doméstico). Como não sei os detalhes dos seus voos, fica difícil opinar.
Quando viajei com minha cachorrinha e fiz escala em São Paulo, tive uma surpresa desagradável: ela tinha viajado comigo na cabine pela KLM no trecho Amsterdã/São Paulo. Porém, no trecho São Paulo/Rio, a KLM usou um voo da parceira Gol (que na época não permitia pets na cabine) e ela teve que ser despachada como cargo. De qualquer forma, o procedimento de imigração foi feito no destino final. Acredito que o mesmo se aplique para a sua viagem, já que o destino final é Paris.
Para você ficar mais tranquilo, acho que valeria a pena entrar em contato com a empresa aérea para ver se o segundo trecho será operado pela mesma companhia (ou se será por uma empresa parceira local) e já aproveitar para perguntar essa questão da imigração.
Espero que corra tudo bem com o seu voo e que você seja muito feliz na Cidade Luz, que é maravilhosa demais! Abraço!
Olá Regina, tudo bem?
Muito obrigada pelo post, foi muito útil! Quantos anos a sua chihuahua tem? Quero levar a minha Pinscher de 12 anos para morar comigo na Europa mas fico preocupada com o voo por causa da idade dela. Você já foi do Brasil para a França com a sua filhota?
Se importaria de me mandar um email ou passar o seu contato para eu tirar mais algumas dúvidas?
Muito obrigada!
Abraços.
Oi, Elisa! Tudo bem? Muito obrigada pela leitura e pelo contato.
Já viajei várias vezes para a Holanda com a minha chihuahua (voos de 12 a 13 horas de duração). Ela hoje tem quase 9 anos, mas faz 3 anos que não viajo mais de avião com ela, pois voltei a morar no Brasil.
Agora, se a sua cachorrinha estiver saudável, não sei se a idade vai influenciar tanto assim. Porém, não sou veterinária e acho que conversar com um profissional capacitado é fundamental.
De qualquer forma, você terá que passar por um veterinário a fim de preparar toda a documentação. Agora, um conselho eu lhe dou: se possível, não despache a sua cachorrinha. Viaje com ela a bordo, pois o pior para eles é a sensação de insegurança e o medo do voo.
A minha sempre viajou tranquila, pois ia no meu pé (é proibido tirar o cãozinho da bolsa). Ela dormia quase que a viagem toda. Não chorava, não ficava estressada (pelo menos, aparentemente), não “sujava” a bolsinha. Tudo sempre transcorreu muito bem.
Aqui vai o meu e-mail: reginaoki@turistafulltime.com
Espero ter ajudado.
Abraço!
Muito obrigada pela resposta rápida e email, Regina!
Ajudou muito! ??????
De nada, querida! 🙂
Olá Regina , estou passando um caso parecido com o seu, minha cachorra está no Brasil a espera desse 3 longo meses. Vc sabe me informar se a vacina dela dada aqui na Alemanha que eles falam que tem validade de 3 anos tem que ser dada no Brasil de novo ?? Pq dai teria que fazer o procedimento de 30 dias a após a vacina para coleta do exame da sorologia. Que angustiante tudo isso, Jesus
Obrigada!
Olá, Patrícia! Sei bem o que é esta longa e sofrida espera. Há quanto tempo ela recebeu esta dose na Alemanha? Ela não tem a sorologia, ainda? Fiquei na dúvida quanto a esta informação. Se ela já tem a sorologia, ela não precisa fazer de novo (desde que as doses de reforço da vacina tenham sido ministradas sempre num período de até um ano entre uma dose e outra). Isto é muito complicado porque, apesar de as vacinas na Europa terem validade de 3 anos, o órgão brasileiro de vigilância sanitária não reconhece este fato e exige a aplicação da dose a cada 12 meses.
Se a última dose que sua cachorrinha recebeu foi há mais de um ano, você precisará vaciná-la de novo aqui no Brasil, esperar 30 dias para a coleta do material e aí, sim, fazer a sorologia da raiva.
Mas, para você ficar 100% certa do que fazer, eu sugiro que você entre em contato com um funcionário da Vigiagro.
Boa sorte no processo e depois conta pra gente a sua experiência. Grande abraço!
Oi!
Por favor, me ajude
Para ir da Europa (Itália, no caso) para o Brasil, precisa fazer a sorologia da raiva?
Meu cachorrinho nasceu aqui e preciso leva-lo para o Brasil em fevereiro
Oi, Gigi! Tudo bem? Você pretende levá-lo de volta para a Europa (vem de férias) ou está de mudança para cá? Se você pretende sair com ele do Brasil, vai precisar da sorologia da raiva. Se for ficar por aqui, a vacina antirrábica é o suficiente. Precisa só se certificar se a última dose foi dada a menos de um ano.
Abraço,
Regina
Olá Regina, tudo bem?
Em um outro post vc me ajudou com os procedimentos sobre como levar meu animal para o Brasil.
Ficarei lá por 3 semanas, e para isso fiz os seguintes passos:
Vacina anti rábica em dia, fiz um tratamento parasitário conforme exigido para o Brasil, fui ao NVWA e deu tudo certo!
Duas perguntas para vc, caso saiba:
Primeira – Segundo o NVWA, por eu ficar no Brasil por uma curta estadia ( 3 semanas) eu não precisaria pegar um atestado de saúde no Brasil para voltar para Holanda.
Você tem conhecimento desta questão?
Toda vez que você voltou para Holanda com o seu animal você precisou sempre passar lá na VIGIAGRO?
Segunda – Entrei em contato com o consulado brasileiro e eles disseram que seria interessante apostilar os documentos no rechtspraak (Rechtbank), você fez isso também antes de sair da Holanda?
Oi, Sarah! Obrigada por contribuir para esclarecer dúvidas de muita gente.
Vamos lá: a primeira vez que eu vim com minha cachorrinha, recebi essa mesma orientação no NVWA. Eu vinha de férias, morando na Holanda. Foi a única vez que tive problemas. Essa orientação NÂO se aplica à saída do Brasil, pois as regras para a União Europeia são as mesmas. Tem, sim, que passar no veterinário, pegar o atestado de saúde e ir ao Vigiagro. Somente lá, você receberá o documento oficial para embarcar. Eu só confiaria nesta informação ligando diretamente para o Vigiagro. Se as regras não mudaram, eles vão confirmar esse procedimento.
Quanto à informação do consulado, honestamente, eu não conheço. Saí da Holanda em dezembro com a minha cachorrinha e não precisei apresentar nada de diferente. Pode ser que hoje exista a necessidade. Peço desculpas, mas não tenho dados para lhe orientar com certeza. Se for um procedimento simples, faça. Será uma garantia a mais. Você pode, também, ligar para a companhia aérea e fazer um double check.
Espero ter contribuído, de alguma forma. Abraço!
Muito úteis todas as informações, obrigada por escrever. Também vou viajar com minha chihuahua. Pode me dizer onde comprou essa bolsa pra ela? Obrigada.
Oi, Monique! Muito obrigada pela leitura e pela participação no post. Que legal saber que você também tem uma chihuahua! Essa bolsa eu comprei em uma pet shop aqui do Rio de Janeiro, mas já faz muitos anos. Hoje em dia, há modelos ainda melhores. O importante é você ficar atenta às dimensões máximas, para não ter problemas na hora de embarcar. Beijo e boa viagem!