O dia, apesar de frio, estava lindo e andar pelas redondezas foi muito agradável. Amsterdã é sempre fascinante: mesmo que você vá até lá inúmeras vezes, sempre encontrará algo novo: um bequinho, uma loja, uma feirinha, uma praça… que lugar mágico!
O museu fica no Herengracht, considerado o canal mais elegante de Amsterdã, e chegar lá foi muito fácil. Optamos por deixar o carro no P&R Olympisch Stadion (Park and Ride) e tomar o tram 24 que nos deixou a pouco mais de uma quadra do nosso ponto de interesse. Barato, prático e rápido. Se você estiver pelas redondezas da Estação Central, também é muito fácil chegar até lá: vá a pé… são menos de 2km.
Minha amiga queria uma experiência mais especial, então reservou o almoço para às 12:30 no próprio museu. Como ainda estava cedo e o tempo ótimo, resolvemos perambular pelas redondezas e achamos algumas delícias: a primeira delas, uma chocolateria fantástica chamada Puccini. Saímos de lá, felizes da vida, cada uma com uma caixinha de chocolates maravilhosos!
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Olha a cara de felicidade da amiga!
Fuçando mais um pouquinho, achamos uma modesta feirinha de Natal, que ainda estava “acordando”, lá na Rembrandtplein (a praça do Rembrandt) . Que pena, eu teria adorado tomar um chocolate quente para espantar o frio!…
Aliás, para quem quiser aproveitar a oportunidade para tirar umas fotos po lá, a Rembrandtplein fica a apenas 200 metros do museu de bolsas.
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Rembrandtplein com o prédio do meu parceiro Booking.com ao fundo…
Chegamos com fome ao museu e fomos direto aproveitar a nossa reserva. O lugar é lindíssimo… só para dar uma ideia de sua grandiosidade: esta casa foi a residência do prefeito de Amsterdã em 1664.
O salão onde é servido o Lunch ou o High Tea é deslumbrante, mantendo inclusive alguns elementos originais, como o teto e a lareira. E finalmente, as lindas e altas janelas emolduradas por cortinas inglesas, oferecendo a vista do charmoso canal… Cenário de filme de época… um mimo para alegrar uma quarta-feira que poderia ter sido insípida!
É claro que é possível encontrar também, alguns exemplares de marcas consagradas do século XX, como Chanel, Dior, Gucci, Louis Vuitton e Hermés. Algumas peças sobressaem pela delicadeza, outras pela originalidade ou extravagância… o fato é que é um passeio alegre, sem aquela pressão de absorver conhecimento. São momentos de puro deleite e mente leve. Foi essa a sensação que tive. Lógico que falo isso como leiga que sou. Certamente, para quem lida com moda, é um lugar instrutivo e obrigatório.
Agora, olha que fofura estas bolsas… Você não sabe se é pra usar ou pra brincar!
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Uma carruagem de conto de fadas…
Okay, eu sei que, com tanta oferta de museus em Amsterdã, talvez não seja a opção mais viável para o turista que ficará pouco tempo na cidade. Ainda assim, acho importante que as pessoas saibam que tal lugar existe. Principalmente por agrupar a maior coleção do gênero no mundo!
Mais uma vez eu lhe pergunto: Amsterdã é ou não é surpreendente? É ou não é muito mais do que “Coffee Shops” e “Red Lights”? Vale ou não vale mais de uma visita na vida? Cada vez que vou até lá, vejo-me mais seduzida por coisas que nem imaginava que existiam… Amsterdã não é só vibrante: ela pode ser também culta e bela!
O museu recebe o nome de Hendrikje Ivo, idealizadora do projeto de transformar sua coleção pessoal em museu… depois os maridos ainda reclamam se temos umas poucas dezenas de bolsinhas no armário… que injustiça!
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Ai, gente! Fala se essa sala não tem cara de casa de vó???
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