Como garantir a inscrição para a Paris-Versailles?
Então, o primeiro passo para não ficar de fora é estar ligado na época em que as inscrições são abertas pelo website oficial.Uma boa dica é seguir a página do evento no Facebook, pois tão logo ocorra a abertura, você já fica sabendo e pode se organizar.
Na véspera do evento, o kit com o número, o chip e a camiseta é retirado sempre no mesmo local. Aí você já começa a ser contagiado pelo clima da grande festa. Há stand para tirar fotos e um grande painel em que você encontra todos os nomes das pessoas que participarão da corrida. Acredite: é uma alegria encontrar o seu! Há, também, muitos produtos e acessórios à venda. Tudo acontece num clima de muito entusiasmo e descontração.
Os preparativos para a Paris-Versailles
Meu desafio na Paris-Versailles 2016
Acho que, para mim, a Paris-Versailles sempre será um desafio. Talvez eu tenha mais vontade do que pernas! O ano passado foi uma tortura percorrer os 16km com uma lesão no joelho esquerdo. A partir do primeiro quilômetro, a dor passou a me acompanhar e foi comigo até o fim. Foi um dos maiores desafios da minha vida. Este ano, o desafio era outro: lidar com a carga do sobrepeso, depois de 9 meses me recuperando de duas lesões.
Teimosia, obstinação, paixão pelo asfalto sob os pés. Chame como quiser. Este ano, apesar das dificuldades, eu curti o percurso e cruzei sorridente (e ofegante!) a linha de chegada.
Desafios da Paris-Versailles comuns a muita gente
Bem, eu tive as minhas dificuldades, mas há alguns “perrengues compartilhados” e é bom conhecê-los para poder fazer um bom preparo psicológico. Há pelos menos três trechos bem desafiadores, mas o pior deles é o que fica entre o sexto e o oitavo quilômetros. Um trecho ladeira acima que parece que não vai ter fim. Confesso que andei a maior parte do tempo nessa parte. Desafio de 2017: subir correndo!
E no final, aliado à exaustão de já ter percorrido mais de 15 quilômetros, o que resta do percurso também tem uma inclinação. Aí mistura tudo: cansaço, emoção…dificuldade em manter a respiração sob controle. E saber que está pertinho do final, tira o fôlego mesmo. Nas duas vezes, cheguei chorando! É uma sensação muito boa. Só quem corre para saber o que é isso…
Bem, depois de todo esse desafio e suadeira, nada melhor que uma boa recompensa gastronômica para acalentar corpo e alma. E parece que todo mundo teve a mesma ideia este ano. Como em time que está ganhando não se mexe, fomos ao mesmo restaurante português do ano passado. Repetimos, também, o cardápio: bolinhos de bacalhau, ora pois!
Lá, encontramos a mesma Dona Helena sorridente (dona do estabelecimento) e a nossa conterrânea baiana responsável pelos deliciosos quitutes. Tudo igual, com clima de casa da gente. E a freguesia quase toda vestindo roupa suada e ostentando a linda medalha no peito.
Final feliz para um dia de muita superação…
O que eu quis, neste post, foi relatar um pouco das emoções que senti. Contar para todos que é possível, sim, não desistir do sonho. Não recuar na primeira ou na segunda ou na enésima dificuldade. E seguir em frente. E querer sempre mais!
Receber minha medalha das mãos de uma voluntária no final foi o melhor presente para esquecer os nove meses de dor, de sofrimento e de afastamento das pistas. Foi maravilhoso olhar pra trás e pensar que tudo isso faz parte do caminho. Tudo isso fortalece e faz crescer.
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