Arancini, arancino, arancina, arancinu… dê o nome que quiser, mas este quitute, também conhecido como A coxinha de Taormina, fez todo mundo do meu grupo ficar emocionado em uma parada de cruzeiro que aconteceu esta semana no coração da Sicília.

Estávamos em Messina, que depois descobri que é a terra onde provavelmente foi inventada a iguaria que salivou a boca da brasileirada saudosa de uma coxinha de boteco.

E, de fato, a que comemos tinha o mesmo formato. Só que por dentro, era bem diferente!

 

 

Eu adoro essas surpresas de viagem. Sempre comento aqui no blog que experimentar a culinária local é para mim uma das grandes curtições das viagens. E, também, o motivo da minha eterna luta com a balança!

 

O que é arancini? Ou seria a coxinha de Taormina?

 

Mas, enfim, o salgadinho que lembra a nossa tradicional coxinha, na realidade, é um pastel feito com arroz cozido e queijo pecorino, recheado normalmente com carne picada e molho de tomate e que depois é empanado com pão ralado e frito para a alegria de quem não está nem aí pras frituras.

Justiça seja feita: o que eu comi estava bem sequinho (e gostoso!).

O nome é derivado da palavra italiana arancia, que significa laranja, devido à semelhança de formato com o fruto.

A guloseima foi inspirada pelos árabes, que trouxeram à região o costume de comer arroz com açafrão e carne.

 

A coxinha de Taormina

Olha que delícia esses quitutes encontrados no Mercato Centrale de Roma!!!

 

A versão empanada acabou sendo introduzida durante a corte de Frederico II (1194-1250) a fim de conservá-la por mais tempo, quando seria consumida em viagens, caçadas ou mesmo durante o trabalho no campo.

Bem, eu tenho bicho carpinteiro. E gosto de cozinhar. Cheguei em casa ontem tarde da noite de viagem e hoje de manhã já estava pesquisando a coxinha “fake”.

Descobri que até o Jamie Oliver já preparou e que tem um monte de receitas em holandês. Show… adoro isso: a viagem durar na volta pra casa!

Bem, o dia em Taormina foi delicioso e merece um post à parte. Eu resolvi escrever primeiro sobre o arancini e a sua coxinha de Taormina porque muita gente viu a foto e ficou curiosa em saber o restante da história. Daí que o primeiro post deste cruzeiro super legal foi sobre esse “achado”.

 

A coxinha de Taormina

Moral da história

 

Nunca torça o nariz para uma comida de boteco. Há muita coisa boa por aí, sem necessariamente ter glamour. E, às vezes, levar gato por lebre pode ser uma experiência bem legal!

Ah, e a surpresa não parou por aí, não. Meus amigos pegaram uma “coxinha” que levava macarrãozinho na massa, em vez de arroz. Não teve cara feia, não…

 

A coxinha de Taormina sendo devorada pelos amigos da blogueira!

A coxinha de Taormina sendo devorada pelos amigos da blogueira!

 

Comendo e aprendendo!

 

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