Hábitos vão sendo adquiridos ou abandonados ao longo da vida. Diria até que, conforme o tempo vai passando, eles vão virando manias, cacoetes e até motivo de risadas. Mas o fato é que estamos constantemente mudando nosso jeito ver o mundo e de viver. E quando moramos em um outro país, passamos a gostar de coisas que nem imaginávamos que seríamos capazes e podemos, sim, mudar radicalmente o nosso jeito de ser!
No Brasil, as comemorações para a Páscoa começam, muitas vezes, na quinta-feira santa. Para quem não é católico, e para a maioria das pessoas, é apenas um ponto facultativo no calendário. Aqui na Holanda, porém, amanhã será feriado. Mas você sabe o porquê?
Tenho certeza absoluta de que esta pergunta já martelou a cabeça de toda mulher que mora longe da mãe e que já passou (ou passará em breve) pela experiência da maternidade. Se tornar-se mãe já dá um medo enorme, imagine sem a presença carinhosa e experiente da própria mãe em uma ocasião em que nos sentimos tão vulneráveis e assustadas? Ou ansiosas e inseguras? Ou tudo ao mesmo tempo e misturado?
Ontem foi o “Dia do Rei” (Koningsdag) aqui na Holanda e eu fui conferir, em Amsterdã, aquele que é considerado o maior evento nacional. Eu já havia presenciado algumas edições do “Dia da Rainha” em Assen e Groningen, mas do Rei foi a primeira vez… e que festança!
A Páscoa na Holanda não é tão diferente da Páscoa no Brasil mas tem, naturalmente, as suas peculiaridades. Conheça as principais diferenças culturais entre os dois países e saiba como os holandeses celebram este feriado religioso.
Frequentemente leio e ouço frases reforçando a ideia de que o bom brasileiro não foge à luta. Que o bom brasileiro fica no país e tenta melhorá-lo. Em contrapartida, observo uma áurea de acusação e mágoa direcionada àqueles que um dia ousaram buscar o que lhes faltava em outro país. Por que isso acontece???
Morar fora não é esse glamour todo que o povo pensa, e aceitar esse desafio não é para qualquer um… A escolha por este estilo de vida exige muita garra, perseverança, coragem e, acima de tudo, desprendimento. Não é nada fácil abrir mãos de certas coisas. É preciso vislumbrar uma vida muito melhor para conseguir fazer isso.