Adoraria ter viajado com a família completa, mas só meu caçula me acompanhou. Aproveitamos o período de Herfst Vakantie daqui (As férias de Outono) e lá fomos nós.
Chegamos ao Narita International Airport numa manhã de sexta-feira. Meu irmão foi nos recepcionar e o nosso reencontro foi realmente lindo, como eu imaginava!
Nossa grande e primeira providência foi despachar as malas por um serviço de entrega que as deixa sãs e salvas no endereço indicado e no mesmo dia. Paguei cerca de 30 euros por essa comodidade. A princípio achei desnecessário, afinal, eram apenas duas malas médias que poderíamos levar sem problemas.
Contudo, meu irmão explicou que é muito comum as pessoas despacharem as coisas no Japão. Às vezes, até mesmo compras feitas em uma loja, a fim de não ficar carregando peso para lá e para cá e pra facilitar a locomoção nos transportes públicos. Isso foi realmente novidade para mim…
Passeamos pelas redondezas e para nós tudo era novidade: até de rickshaw nós andamos. O interessante é que essse não era puxado por alguém pedalando uma bicicleta, mas por um japonês legítimo, de quimono, puxando alegremente – pasme, até que bem depressa – a pequena charrete no melhor estilo Japão Antigo…
Paguei 3,000¥ (cerca de 30 dólares) por cerca de 10 minutos de ride, mas valeu a pena. Nessa hora, já comecei a ter noção de que visitar a Terra do Sol Nascente iria me custar os olhos da cara… rsrs!
No final da tarde, pegamos um outro trem até a Shibuya Station, outro distrito de Tóquio, e aí pela primeira vez pude viver uma daquelas cenas que vemos nos filmes sobre o Oriente: assim que saí da estação, vi aquela imensidão de cores, luzes, gente, aquela vibração de um lugar que parece ter alma própria! Centenas de pessoas estavam por lá, seja dirigindo-se a algum lugar, atravessando as avenidas, ou simplesmente, sentadas em bancos da praça namorando em frente à estação, ou papeando alegremente em grupos de amigos…
Lógico que pouca gente iria até lá para ver uma simples estátua de um cachorro; mas há muito mais: segundo um Top Ten do que fazer em Tóquio publicado no site da Revista Time, atravessar a avenida em frente à estação e se misturar no mar humano é imperdível!
How they live in Tokyo
If you see me than you mean it
Then you know you have to go…Fast and furious…
Creio que precisaria ter ficado pelo menos um mês para ter uma opinião mais consistente… mas não foi possível. Tudo bem, o tempo passa e a gente se organiza de novo. Quase três anos mais tarde, e aqui estou de partida outra vez para esta terra mágica e surpreendente.
Tenho certeza de que será uma viagem maravilhosa em todos os sentidos. Fora a alegria de rever a minha família, eu agora estou mais experiente. Quando fui pela primeira vez, ainda não era blogueira. Era uma viajante curiosa e que tirava fotos muito mal, motivo pelo qual as fotos deste post estão mixurucas!…
Desta vez, estou indo com o olhar mais treinado, os sentidos mais aguçados… e sei que terei histórias melhores e mais detalhadas pra contar. Então, deixo aqui pra você o convite para me acompanhar.
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