Newcastle talvez não esteja no topo da lista de viajantes ocasionais, mas pode ser uma excelente pedida para aqueles que querem conhecer a Inglaterra além dos roteiros óbvios. Ótima opção para quem quer desvendar o norte do país e totalmente viável para um roteiro de 2 a 3 dias.
O que você precisa saber antes de visitar a Inglaterra?
A Inglaterra é um dos países do Reino Unido e, portanto, não é possível viajar só com a identidade da União Europeia, como muitos brasileiros com dupla cidadania fazem.
É necessário um passaporte válido. Para períodos inferiores a 180 dias, não há necessidade de visto para brasileiros que viajam a turismo ou visitando parentes e amigos.
Caso você possua outra nacionalidade, ou motivos diferentes para a viagem, convém consultar o site oficial para obter as informações atualizadas que se aplicam ao seu caso.
Ao contrário da livre fronteira entre os países que fazem parte do Acordo de Schengen, em que não há controle de passaportes na chegada, na Inglaterra é preciso fazer a imigração e estar pronto para responder a várias perguntas e a comprovar (se for o caso) o motivo da sua visita.
Para evitar nervosismo, é bom ter em mãos um comprovante de que você possui uma passagem da volta e uma cópia impressa do local em que você vai se hospedar. Aliás, esta informação deve constar no cartão que você preenche antes mesmo de passar pela imigração.
A moeda inglesa não é o Euro, como acontece em vários países europeus. Você precisará de libras esterlinas.
Contudo, não se preocupe em levar tudo em dinheiro vivo. Cartões de crédito e de débito são aceitos em todo canto e há muitos caixas eletrônicos espalhados pela cidade, que é bem segura.
Um pouquinho de Newcastle Upon Tyne
Os primeiros registros da cidade são bem antigos. Datam do século II quando uma ponte e um forte foram construídos no local sob ordens do imperador romano Adriano. O forte recebeu o nome de Pons Aelius. “Pons” é a palavra latina para ponte e “Aelius” é o nome de família do imperador.
Bem, como o meu fraco são os castelos, eu não poderia deixar de puxar pra este lado. O nome da cidade tem tudo a ver com isso. Por que Newcastle Upon Tyne? Ou simplesmente Newcastle?
Vou ter que pular pra outro milênio pra alinhavar essa história. Em 1066, William the Conqueror (Guilherme, o Conquistador) chegou à Inglaterra, iniciando uma extensa era de domínio do território.
Em 1080, ele enviou seu filho mais velho, Robert Curthouse, para defender o norte do reino contra invasões escocesas.
Após a campanha, o filho resolveu mudar-se para a região, construindo um castelo sobre a área onde outrora estiveram os primeiros assentamentos. Daí o nome Newcastle (castelo novo).
Newcastle dos tempos atuais
De lá pra cá são mais de 1800 anos de História. O resultado de uma trajetória tão antiga é uma cidade absolutamente encantadora. O novo e o antigo se completam em grande harmonia. Construções milenares contrastam com as mais altas tecnologias da arquitetura moderna.
Da mesma forma que a tradição de tomar uma cerveja numa taverna ao fim do dia (ou pub, nos tempos atuais) é propagada entre os jovens que frequentam as duas universidades da cidade.
Não havia como dar mais certo: um importante centro antigo do norte do país com a vivacidade que só uma cidade com boas universidades pode proporcionar.
Percebi em Newcastle a mesma atmosfera alegre e contagiante que vivi por tantos anos em Groningen, no norte da Holanda. A mesma sensação de que nem o frio e a chuva conseguem minar o entusiasmo juvenil.
Meu breve relacionamento com Newcastle
Quando planejei minha viagem, não tinha muita esperança de poder turistar. Afinal, estava indo para lá para cumprir “papel de mãe”. Meu filho havia sido convidado pelo técnico de futebol da Northumbria University para jogar pelo time da universidade. Então, nossa ideia era conhecer as instalações e tomar informações que pudessem ajudá-lo a tomar uma decisão. Eu tinha claro que fazer turismo seria um plus na viagem.
Programei três dias, com a ideia de usar pelo menos um deles inteiro para percorrer as atrações turísticas. Porém, nosso voo de ida foi cancelado, um perrengue que já contei em outro post.
Isso fez com que perdêssemos um dia da nossa hospedagem. Ainda assim, com planejamento e organização, consegui conhecer algumas das atrações principais, incluindo aí um castelo, uma catedral e, óbvio, o estádio de futebol!
Mãe de jogador acaba se contagiando… hehehe! Pior que eu gosto mesmo do assunto.
Como chegar a Newcastle?
Newcastle tem um excelente sistema ferroviário e rodoviário, conectando a cidade a vários destinos do Reino Unido.
Para se ter uma ideia, Londres fica a cerca de 440km de distância e Edimburgo fica a cerca de 166km. Se você optar por trem, a companhia Virgin Trains East Coast (a mesma que eu usei para ir de Aberdeen a Edimburgo) oferece opções diretas.
Além disso, Newcastle conta com um aeroporto internacional que é um dos mais movimentados do Reino Unido (em 2016, ficou com a décima-primeira posição).
Várias companhias aéreas tem voos regulares para lá. A KLM, por exemplo, disponibiliza algumas opções diárias.
Se você quiser reduzir o custo dos deslocamentos, empresas aéreas low-budget também atendem ao destino. É o caso da Easy-Jet, RyanAir e Aer Lingus. Eu optei por um voo KLM com duração de 1h10min a partir de Amsterdã.
Como chegar do aeroporto ao centro de Newcastle e vice-versa?
O deslocamento do Newcastle International Airport (NCL) até o centro da cidade é um dos mais fáceis que já encontrei na Europa.
O aeroporto é pequeno e não tem como errar a saída para o terminal de embarque do metrô Green Line.
Aliás, não estranhe: a plataforma é a céu aberto e o vagão tem pinta de trem, mas é chamado de metrô. Pode entrar sem medo.
O ponto final da linha é a South Hylton (que fica a cerca de uma hora do aeroporto) e passa pela Haymarket (estação que conecta com a rodoviária) e também pela Central Station, região onde se concentra grande parte das atrações locais.
Onde se hospedar em Newcastle?
Sei que existem opções mais acessíveis, mas eu resolvi me hospedar no Hampton by Hilton Newcastle pela comodidade. Como eu sabia que ficaria pouco tempo na cidade, queria a maior facilidade de locomoção possível e o hotel não poderia ter cumprido melhor a função: fica exatamente na frente da estação central.
Além disso, o hotel oferece quartos amplos e confortáveis, banheiros modernos e o café da manhã é excelente. E como eu fui fora de temporada, o valor das diárias nem ficou tão alto assim.
Reservei como de costume com o meu parceiro Booking.com e foi a primeira vez que tive que lidar com algum contratempo.
Como mencionei antes, o meu voo foi cancelado e cheguei um dia mais tarde do que o previsto. Foi super tranquilo desenrolar a situação por telefone junto ao Booking.com e, posteriormente, junto à recepção do hotel. Essa é uma vantagem de reservar as estadias com uma empresa confiável.
Por isso que eu sempre indico o Booking.com e o mantenho como único parceiro para reservas de hospedagem.
Já utilizava como simples viajante, uso os serviços como parceira e vou continuar indicando, pela certeza de que é uma empresa com a qual se pode contar.
Então, deixo aqui o pedido de sempre: se você também estiver indo para Newcastle, faça sua reserva pelo banner do Turista FullTime. Você não vai pagar custo extra algum e ainda vai colaborar para a manutenção deste blog.
Roteiro de 2 dias em Newcastle
Praticamente, eu tive um dia e meio para explorar um pouco da cidade. De modo que a primeira providência foi conhecer o estádio do Newcastle United Football Club. Imagine: com um jogador de futebol a tiracolo, não poderia ser diferente. E a mãezona fanzoca também curte!
Newcastle United Tour
O Newcastle United foi fundado em 1892 e desde então recebe os adversários no mesmo local: St. James’ Park. Claro que o estádio foi sofrendo transformações ao longo de sua história e hoje apresenta um complexo esportivo de “responsa”.
E olha que eu conheço outros estádios icônicos, como Santiago Bernabéu, Camp Nou, Johan Crijff Arena entre outros.
O tour guiado é imperdível! Demos muita sorte: fora de temporada e em plena terça-feira, foi um evento quase que exclusivo.
Além do meu filho e eu só havia um casal cujo marido era gerente de um clube de futebol inglês de divisão mais baixa querendo conhecer os bastidores de uma estrutura de time da Premier League. Daí que o tour de 90 minutos ganhou um outro formato.
O guia, um senhor de idade bastante avançada, sabia de cor e salteado a história toda do time. Eu tenho uma desconfiança de que ele passou grande parte de sua vida dedicada ao clube.
A riqueza de detalhes que ele proporcionou não se aprende nos livros. Só vivenciando pra contar as coisas daquele jeito. Em alguns momentos, eu fiquei realmente emocionada.
Tivemos acessos a áreas que normalmente seriam inacessíveis aos torcedores, como a sala de tratamento (pós jogos), os bastidores do time da casa e do time adversário, os camarotes, o restaurante.
E o grand finale: entrar na arena pelo corredor de acesso dos jogadores. Essa hora arrepia! Imaginar um estádio com capacidade para mais de 52.354 espectadores completamente lotado e todo mundo olhando para você é de abalar as estruturas!
Saí da visita torcendo para o meu jogador preferido assinar um contrato de verdade. O ensaio ficou bom! Hehehe!
Organize a sua visita
Se você vai a Newcastle e não quer perder a chance de conhecer o estádio, já pode ir com os ingressos. Tá na mão: o meu parceiro GetYourGuide facilita a sua visita. E você sabe que pode contar comigo para qualquer ajuda que precisar!
Uma boa ideia é conciliar a visita ao estádio com um passeio pelo bairro de Chinatown, que é bem pertinho. E aproveitar para curtir o clima descontraído do Nine Sports Bar & Lounge, colado ao estádio.
Newcastle Castle
Pode parecer redundante chamá-lo desta forma “Castelo de Novo Castelo”. Porém, o fato é que não poderia ser diferente.
Ele é de fato o castelo da cidade de Newcastle. Pois bem, a história do castelo é muito antiga, data da era romana e passa pela era anglo-saxônica.
Porém, como a minha paixão é a Idade Média, vou focar apenas na época medieval.
O período medieval do castelo de Newcastle
No final do século XIII, o castelo passou por inúmeras guerras entre escoceses e ingleses e foi transformado em uma fortaleza onde o rei da Inglaterra reunia suas tropas antes de ir para as batalhas.
Em 1300, Newcastle já era a quarta cidade mais populosa da Inglaterra, ficando atrás somente de Londres, Bristol e York. Era também um grande centro de exportação de couro e lã e começava a desenvolver o comércio de carvão.
Daí que os mercadores pediram permissão ao rei para murar a cidade, protegendo-a dos ataques dos escoceses. Formava-se ali uma grande estrutura arquitetônica.
The Castle Keep
Em 1154, quando Henry II se tornou o rei da Inglaterra, decidiu reconstruir em pedra o castelo de madeira à beira do rio Tyne.
The Castle Keep (a construção que podemos visitar hoje) foi concluída em 1178. O castelo foi usado como residencial real e serviu de base para o Sheriff of Northumberland, que era o representante do rei naquela área.
Visitei o castelo em uma manhã nublada. Como a previsão era de chuva para a maior parte do dia, planejei minha chegada tão logo ele fosse aberto ao público, às 10:00 da manhã. Foi a melhor escolha.
Black Gate
Última aquisição feita ao castelo, foi construída entre os anos de 1247 e 1250, durante o reinado de Henry III. Usado na época medieval para defender o castelo de invasores, hoje tem uma função completamente oposta.
É lá que fica o Visitors Centre, onde acontece a venda dos ingressos.
O castelo nos dias atuais
A estrutura que hoje podemos visitar é pequena, se comparada a de outros castelos europeus. Porém o Great Hall, logo na entrada, surpreende.
Eu não pude deixar de me imaginar em um dos episódios da série Game of Thrones, ao entrar no grande salão de paredes cruas e sem mobília alguma.
Achei super bacana subir os 99 degraus que separam o salão do telhado.
Pura verdade: é do telhado que você tem uma vista panorâmica de vários pontos icônicos da cidade de Newcastle.
É possível ver a moderna ponte que cruza o rio Tyne na área cosmopolita de Quayside. E até identificar o estádio do Newcastle United à distância.
Além disso, é do telhado que se tem uma visão de camarote da catedral da cidade.
Cathedral Church of Saint Nicholas
Originalmente uma paróquia, a catedral foi fundada em 1091 e recebeu o nome do santo padroeiro dos marinheiros e das embarcações.
Em 1216, foi completamente destruída por um incêndio. A construção atual foi completada no ano de 1350.
Grey Street
A tradicional rua, construída em meados de 1830, começa exatamente em frente ao monumento dedicado ao antigo primeiro-ministro Earl Grey e é o endereço de muitas construções de importância histórica, incluindo o Theatre Royal e o Grainger Market.
Theatre Royal
Inaugurado em 1837 com o espetáculo “O mercador de Veneza ”, de William Shakespeare, o teatro é o endereço mais famoso da Grey Street.
Em 1889, um incêndio destruiu toda a parte interna do teatro. Felizmente, a parte externa não foi afetada e ainda hoje mantém seu padrão original.
No final de 1901, o teatro foi reaberto e nos anos de 1980 passou por uma série de restaurações e hoje em dia é um grande centro de entretenimento, sendo palco de quase todas as grandes produções britânicas, incluindo musicais, espetáculos de balé e óperas.
Grey’s Monument
Charles Grey, segundo duque Grey, foi um diplomata e político inglês. Ele ocupou o cargo de primeiro-ministro entre 1830 e 1834.
O monumento foi construído em 1838 em sua homenagem. Há uma estátua dele sobre um pedestal de 40 metros de altura.
O monumento poderia figurar como mais um do tipo, não fossem dois fatos bem curiosos. O primeiro é que o tão famoso e tradicional chá inglês, o Earl Grey, tem sua história e origem atribuídas a ele. Não que a origem seja propriamente verdadeira, mas isso é assunto para outro post…
O segundo é que em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, a estátua “perdeu a cabeça”, ao ser atingida por um raio durante uma tempestade.
Daí que só em 1947, uma nova cabeça foi criada pelo escultor Roger Hedley e colocada sobre os fragmentos da base original.
Onde comer em Newcastle?
Nine Sports Bar & Lounge
Com um menu variado e preços bem acessíveis foi uma ótima opção para um almoço. E como funciona diariamente a partir de 10:00 (11:00 aos domingos) pode ser uma alternativa para qualquer refeição. Importante ressaltar que, apesar de ficar aberto até mais tarde, famílias com crianças só são bem-vindas até às 19:00, por motivos óbvios. Para cardápio e horários de funcionamento, consulte o site oficial.
Muito bem, no nosso caso, por apenas 11 libras, comemos chicken wings, pulled pork e batatas fritas. Comida de boteco de ótima qualidade. Se não quiser gastar com bebidas, peça tap water (água da casa – de torneira, mas beba sem medo!). É filtrada e de graça!
The Forth
Eu havia lido sobre o local em um blog de uma brasileira. De fato, o pub era tipicamente inglês e, por ser Happy Hour, estava forrado de locais.
A comida também estava a contento. Porém, para mim, não foi uma experiência memorável. O atendimento foi demorado e só no hotel notei que o valor cobrado estava incorreto.
Na hora de pagar a conta, a atendente me falou que tinha dado 26 libras e quando chequei minha conta corrente, vi que o valor debitado havia sido £34,89. Pode ter sido só distração… mas o fato é que paguei (mais) caro pelo erro.
não foi o problema de ter entendido errado, já que sou professora de Inglês e ouvi claramente o que ela falou.
Jamie’s Italian
Tudo bem que não é comida local, mas para mim tem sabor de Reino Unido, já que em Aberdeen é meu point certeiro!
Comida deliciosa e por um preço excelente: matei saudade dos nachos de raviolis (que fritos parecem uns pasteizinhos!) e comi um Genaro’s Daily (opção super barata porque é a oferta do dia). Com vinho e tudo a conta ficou em £13.95.
Coincidência ou não, a conta veio errada de novo! Sorte que dessa vez eu notei e a correção foi feita. Do contrário, seria outro prejuízo. Melhor redobrar a atenção.
Não vou atribuir à má fé, entretanto. Com estabelecimentos lotados e atendentes, na maioria das vezes, jovens e estudantes, as falhas são comuns.
Minhas impressões sobre Newcastle
Uma pena eu ter ficado tão pouco tempo e com um cronograma apertado por conta dos compromissos com o meu filho.
Ainda com o agravamento de ter chovido uma boa parte da estadia. Contudo, percebi o aspecto jovem e vibrante da cidade, que com duas universidades nem poderia ser diferente.
Um fato curioso e que me chamou a atenção: a falta de roupa mais quentinha entre a galera jovem. Mesmo com frio e chuva (temperaturas entre 8 e 14 graus Celsius), o pessoal trajava manga curta, shorts, chinelos e afins.
Gostei de Newcastle pelo mesmo motivo de curtir outras cidades britânicas: a polidez imbatível dos ingleses aliada a um grande senso de humor.
Admiro essa faceta do povo, que torna qualquer ida ao Reino Unido uma experiência agradável e marcante.
Pequenos detalhes na volta pra casa
Como mencionei antes, o aeroporto de Newcastle é pequeno e descomplicado… no desembarque. Na hora de voltar para casa, convém prestar atenção a um detalhe curioso e (que até hoje) só vi por lá.
Apesar de haver apenas um terminal de embarque, os portões estão dispostos em um longo corredor e são separados por portas.
Você tem que empurrá-las para acessar a próxima, o que torna o deslocamento um pouco mais demorado. Não é difícil, mas pode ser um pouco inconveniente. Fora que, se você errar, terá que voltar o caminho repetindo o trâmite todo.
São dois corredores em dois lados opostos. Caso você não esteja do lado certo, a volta pode ficar mais complicada. É bom checar o número do portão antes de optar por um deles. Depois, é só seguir as placas. Vai ser tranquilo.
No meu caso, o número do portão apareceu no monitor na hora prevista para o embarque. Não havia muita margem para erros. Assim que ele ficou disponível, rumei para o portão e cheguei com o embarque já iniciado.
Um presentinho para encerrar a viagem com final feliz
Toda situação, por pior que seja, tem sempre um lado bom. E parece até que a KLM sabia do meu perrengue da ida!
No portão do embarque, tive mais uma surpresa: o voo estava lotado. Só que pra mim, isso foi bom.
Como frequent flyer, ganhei um upgrade para a Business Class. Não pude deixar de pensar que “um dia é da caça e o outro, do caçador”…
Final da história: voltei pra casa sã e salva… e pronta pra próxima!
Boa tarde, Regina!
Pretendo viajar para Newcastle (Ing) ano que vem. Na sua opinião qual seria o melhor mês para esta viagem, uma vez que nunca viajei para outro país? Estava pensando no verão, pois talvez eu pudesse não aguentar o frio no inverno de lá.
Desde já agradeço sua atenção.
Eliana Neves
Oi, Eliana, tudo bem?
Na minha opinião, a melhor época para visitar os países da Europa são entre março e junho ou de setembro a novembro. O primeiro período porque já está mais quente e ainda não está lotado (os meses de julho e agosto são o auge do verão e das férias escolares). O segundo período, porque ainda não está tão frio.
O verão costuma ter preços mais altos e tudo fica mais lotado. Ainda assim, é uma delícia! Estive em Newcastle em plena primavera. Contudo, peguei chuva e um friozinho. Por ser parte do Reino Unido, até no verão é bom contar com quedas de temperatura.
Espero ter ajudado. Um abraço e boa viagem!
Boa noite!
Tudo bem, sim.
Sua resposta me ajudou.Obrigada.
Se não for demais perguntar de novo, na sua opinião, qto uma pessoa poderia levar em dinheiro para essa cidade, já que não precisaria se preocupar com hospedagem e as refeiçoes? Seria uns 15 dias lá.
Obrigada
Oi, Eliana! Imagine, pode fazer quantas perguntas quiser. Se eu souber responder, ajudarei com prazer. Planejar quanto levar vai depender do que você pretende fazer nestes quinze dias. Como você não precisará se preocupar com as hospedagens e principais refeições, fica mais fácil. Comer na rua pode sair salgado ao final do período. Acredito que cerca de 20 libras esterlinas por dia serão suficientes. Isso considerando que você talvez precise usar transporte público, vai querer experimentar umas guloseimas e fazer umas pausas para um café.
Abração!
Além de dicas preciosas tem também uma aula de história. Tenho muita vontade de conhecer a Inglaterra visitando suas cidades. Só conheço Londres. O post está me deixando com mais vontade ainda.
Oi, Lilian! Muito bom te ver por aqui mais uma vez! A Inglaterra é fantástica. Adoro! Estou querendo ir em 2018 fazer um roteiro longo, percorrendo alguns castelos (assunto que eu amo, você sabe!). Espero poder trazer muitas dicas!
Um beijo carinhoso!